Respeitando a legislação que recomenda esgotar todas as
possibilidades de negociação para tanto o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos
de Serviços de Saúde de Franca e Região (Sinsaúde) solicitou ao Ministério do Trabalho
que agende uma mesa redonda com o propósito que seja apresentado a Certidão
Esgotada de Possibilidades de Negociações, após haverá outra assembléia para
definir a data e hora da paralisação.
Hoje (04/04) o Sindicato Patronal realizou uma assembléia
patronal que não demonstrou avanço, apesar de que atualmente as divergências
ficaram no piso salarial e na insalubridade. O piso salarial teve uma contra
proposta abaixo do piso estadual, que é de R$ 690,00.
Apoio – R$ 653,00
Administração – R$ 677,00
Auxiliar de Enfermagem – R$ 780,00
Técnico de Enfermagem – R$ 843,00
O adicional de insalubridade ficou em R$ 653,00, para
incidir seus percentuais definidos por meio de perícias.
Ao final desta tarde, o Sindicato Patronal, via telefone,
propôs que após a assembléia o Sinsaúde informasse via e-mail a deliberação da
reunião.
A proposta patronal foi rejeitada, porém o Sinsaúde
permanecerá aberto ao diálogo, no entanto, fica decretada a paralisação
posterior a rodada de negociação mediada pelo Ministério do Trabalho e que
através de notificação comunicará as direções das Santas Casas e Hospitais
Filantrópicos de Franca e Região, bem como demais autoridades competentes.
Segundo Luiz Carlos Vergara Pereira, presidente do Sinsaúde,
toda a pauta está acordada ficando pendente apenas o piso salarial e a
insalubridade. Proposta esta que foi encaminhada a classe patronal, os
trabalhadores aceitam da mesma forma que foi assinada a convenção do Sindhosp (Sindicato
dos Hospitais Particulares, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas
e Análises Clínicas do Estado de São Paulo):
Técnico de Enfermagem – R$ 868,00
Administração – R$ 723,00
Apoio – R$ 693,00
O reajuste varia entre 8,88% a 9,55%. Para a insalubridade,
os percentuais incidirão sobre o valor de R$ 705,00, ficando mantido todas as
conquistas anteriores.
“Estivemos abertos a todo o momento, claro, pensando sempre
em nossos trabalhadores, porém tivemos informações que coordenadores e demais
chefias tem se reunido com seus subordinados pressionando para que não viessem na
assembléia. Isso é inadmissível, pois é direito do trabalhador e momento de
democracia”, finaliza Vergara.
Maiores informações - Vergara - 9154-8523
Nenhum comentário:
Postar um comentário