segunda-feira, 4 de agosto de 2014

PESQUISA MOSTRA QUE FRANCA TEM O 4º PIOR INVESTIMENTO EM SAÚDE NO ESTADO

O vereador licenciado e candidato a Deputado Estadual Luiz Carlos Vergara Pereira (PSB) comentou na manhã desta sexta-feira, a notícia publicada pelo GCN Comunicação, de que Franca tem o quarto pior investimento em Saúde no Estado de SP. O levantamento é do CFM (Conselho Federal de Medicina) em parceria com a ONG (Organização Não Governamental) Contas Abertas. 
O estudo mostrou que Franca tem um dos piores investimentos na saúde do Estado de São Paulo. Segundo a pesquisa, por dia, o município gasta R$ 1,17 por habitante, o equivalente a R$ 427 por ano. O valor coloca Franca em uma posição nada honrosa, a de 4ª pior cidade em investimentos na saúde. 
Vergara afirmou que desde 2013 – primeiro ano do Governo Alexandre Ferreira – o problema de Saúde tem sido de gestão. “Quando você afirma que o Município tem um dos piores investimentos em Saúde no Estado, não significa que não há dinheiro. Significa que não há gestão e isso fica claro nas ações da atual administração no setor”, comentou Vergara. 
“Além da população, que não tem acesso a um direito que deveria ser garantido, sofrem os familiares dos pacientes e também os profissionais de Saúde que atendem nas unidades de serviço, pois toda frustração da população é descarregada neles”, lembrou Vergara, presidente licenciado do Sindsaúde de Franca. 
Segundo a notícia publicada pelo portal GCN, o levantamento comparou os gastos informados pelos 20 maiores municípios do Estado à Secretaria do Tesouro Nacional e abrange não apenas os investimentos propriamente ditos, mas também despesas com custeio, pagamento de salários e manutenção. 
 Para o conselheiro do CFM no Estado de São Paulo, o médico Desiré Callegari, o total gastos pelos entes públicos com o atendimento de saúde prestado à população é um absurdo. “Fica muito aquém da necessidade dos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde)”. 
O conselheiro disse que a ideia de fazer esse levantamento foi para traduzir em números o que os médicos que atendem os mais carentes vivem no dia-a-dia. “Já sabíamos que o valor destinado para a saúde pelos governos era muito abaixo do ideal, mas percebemos que, além disso, ainda há uma má-gestão dos poucos recursos existentes”.

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