quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Hospital São Joaquim, Sinsaúde e Ministério Público do Trabalho firmam TAC referente a NR-32

      O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Franca e Região (Sinsaúde) têm buscado com muita força junto às Santas Casas, hospitais e clinica de saúde do município e região a implantação da Norma Regulamentadora (NR – 32) que tem por finalidade estabelecer diretrizes básicas de proteção a segurança e saúde dos trabalhadores nos serviços de saúde.
Após algumas negociações, o Hospital e Maternidade São Joaquim de Franca assinou um Termo de Ajustamento de Conduta perante a Procuradoria do Trabalho em Ribeirão Preto, em 27 de janeiro comprometendo-se com as seguintes obrigações:
· Fornecer jalecos para todos os seus trabalhadores da área assistencial, sem ônus para o empregado, nos seguintes setores conforme ordem cronológica:
O Até o final de fevereiro de 2012, para os setores de atendimento / relacionamento ao cliente; SND cozinha; quimioterapia; eletroencefalograma; farmácia e logística; agência transfusional; endoscopia digestiva e litotripsia.
O Até o final de abril de 2012, para os setores de CCIH (Controle de Infecção Hospitalar); supervisão de enfermagem; unidade de enfermagem – ala 1 e 2; unidade de emergência e unidade de emergência ala 1 – cirúrgica;
O Até o final de junho de 2012 para o materno-infantil; pediatria; centro cirúrgico / obstétrico; UTI Adulto; UTI Infantil; centro de material esterilizado, unidade coronariana; laboratório de análises clínica.
O O hospital não poderá exigir o uso de roupas brancas, caso o faça fica obrigado a fornecê-lo como uniforme.
· Fornecer sem ônus, sapatos fechados para os empregados expostos aos riscos biológicos, conforme análise feita no PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Para os demais empregados, a empresa não poderá exigir a utilização de sapatos fechados, em caso de exigência fica obrigado, também, a fornecê-lo como uniforme.
Fica designado que o cumprimento do TAC será fiscalizado pelo Sinsaúde de Franca e Região, devendo este informar a Procuradoria do Trabalho na hipótese de descumprimento. Caso haja, o Hospital e Maternidade São Joaquim pagará multa no valor de R$ 5 mil por cláusula descumprida. Acrescida de R$ 500 por empregado prejudicado na referida cláusula. Tal incumbência não afasta a fiscalização por meio de outros órgãos.
O Sinsaúde começará a exigir as entregas dos materiais de trabalho, a partir da assinatura do TAC.
Quanto aos armários O Procurador solicitara que seja realizado uma fiscalização pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego a fim de analisar a sua adequação de acordo com a NR 32 (Norma Regulamentadora Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde).
“Aceitamos o TAC, mas acreditamos que haverá problemas futuros porque a área assistencial, a enfermagem, ao longo de sua história fez uso de roupas brancas. E um ponto ainda mais preocupante, a questão da segurança dentro do hospital, porque pessoas estranhas podem adentrar a diversos departamentos usando somente o jaleco”, observa Luiz Carlos Vergara Pereira, presidente do Sinsaúde.

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