quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sindicatos Patronais não apresentam contra-proposta e deixam trabalhadores em “pé de greve”

O SINSAÚDE (O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Franca e Região) esteve reunido na sede do Ministério do Trabalho, nesta quinta-feira (23/02), para discutir a pauta de reivindicação, deixando diretoria e trabalhadores em “pé de guerra”, por exemplo, o Sinog (Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo), Sinamge (Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo) pediram um prazo de mais 30 dias para apresentarem sua contra-proposta, no entanto, o Sindicato dos Trabalhadores recusou de pronto, visto que a pauta foi entregue em 28 de janeiro. “Eles tiverem tempo suficiente para analisarem e fazerem sua contra-proposta ”, considera Luiz Carlos Vergara Pereira, presidente do Sinsaúde.

O Sindhosfil (Sindicato das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos de Ribeirão Preto e Região) apesar de ter realizado sua Assembléia patronal em 10 de fevereiro, não apresentou sua contra-proposta, porém justificou sua ausência na mesa redonda deste dia 23 de fevereiro. Deixaram garantido que em 08 de março estarão abertos a negociação, às 10 horas no Sindicato Patronal, à Rua Itapira, 790 – Jd. Paulistano, em Ribeirão Preto (SP).

Quanto ao Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo) foi apresentado a contra-proposta e rejeitada pelo Sinsaúde, por apresentar uma redução do salário base da categoria em relação ao salário mínimo estadual vigente, clara perda em relação as conquistas de 2011. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores levará a mesma a Assembléia dia 01 de março, em sua sede, à Rua Arthur Marangoni, 2421 – Vl. Nicácio, Franca (SP), às 18h30. 

“Vamos discutir a contra-proposta patronal dos Hospitais: Regional, São Joaquim, Prontomed e São Jorge (Ituverava), laboratórios, Clínicas Médicas e Odontológicas. Ressalto que a responsabilidade de uma negociação com bons resultados dependerá da participação dos próprios profissionais. O resultado do Acordo Coletivo não é meu e nem seu, é nosso. A categoria terá sua responsabilidade”, enfatiza Vergara.

Foto: Luiz Carlos Vergara Pereira (presidente do Sinsaúde de Franca e Região), Jorge Luiz Toledo (Sindhosp), Sandro Luis Fernandes (Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego), Dr. Fernando de Oliveira Penteado (representando Sinamge e Sinog), Maria Emilia dos Santos e Alceu Silvestre Barbosa Campos (diretores do Sinsaúde de Franca e Região)

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