quarta-feira, 28 de março de 2012

Projeto de revitalização do Leporace é finalizado, mas ainda preocupa membros da COMDEICO



Nesta quinta-feira (29/03) a Associação dos Moradores do Parque Vicente Leporace (AMPARVILE) e a Comissão Mista em Defesa dos Interesses da Comunidade (Comdeico) realizarão uma audiência para a apresentação do projeto final de revitalização das lojas e garagens, bem como, seus custos, às 20 horas na sede da Associação, Rua Ilton Barbosa Silva, 740 – Parque Vicente Leporace.
As ações da Comissão têm avançado, visto que em reunião com o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, semana passada, Luiz Carlos Vergara Pereira, membro da COMDEICO, aproveitou a oportunidade e pediu uma atenção especial de Alckmin em relação ao comércio e as garagens do Parque Vicente Leporace. Alckmin solicitou uma reunião com caráter de urgência da COMDEICO com o secretário da Habitação, Dr. Silvio Torres, para dentro de 10 dias.

“Precisamos evitar que ações como ocorreram no bairro Pinheirinho em São José dos Campos, onde seus moradores foram ameaçados e humilhados por policiais e guardas municipais, devido a ação de reintegração de posse da área, com demolição de casas antes da retirada dos bens, de agressão física e de morte de animais, venham acontecer em Franca, pois teremos um grande problema social a ser resolvido, caso a CDHU e a justiça não aceite o nosso projeto de revitalização e decidam pela derrubada das lojas e garagens. Segundo o diretor regional da CDHU a proposta da Companhia de construir os cinco centros comerciais que faltam, depois de 20 anos, deve custar mais R$ 12 milhões. E o projeto de revitalização R$ 2.335.419,00. E ainda recuperamos a cidadania e a dignidade dos moradores, proprietários de comércio e garagens do Parque Vicente Leporace”, diz preocupado Vergara.

Ações
A AMPARVILE e a COMDEICO já entregaram a justiça de Franca o projeto de revitalização do Parque Vicente Leporace que consideram viável para que não haja a derrubada de lojas e garagens que foram construídas em locais que a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) considera de uso comum.
Foi constatado no estudo que à Avenida Abrahão Brickmann possui calçada de cinco metros de largura até a guia; oito metros de avenida (cada lado) para fluxo de veículos, canteiro central gramado de 4,70 metros de largura, uma pista de ciclismo de 2,55 metros, findando com mais 0,75 metros de grama, ou seja, ela foi projetada pensando no futuro populacional do local. Desta forma, as lojas não prejudicam em nada.

 

Regularização
A Associação e a Comissão lutam para evitar tanto a derrubada das lojas e garagens do bairro, como também determinar a colocação de luz de emergência, canalização do gás, extintores, anti-derrapante, a liberação do Habite-se, tendo em vista que o programa Cidade Legal tem este objetivo, a importância  da regularização dando o direito da cidadania e garantindo-lhes a posse do imóvel para que possam obter representação na sociedade e crédito no mercado formal.


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